Boa noite.
O texto a seguir foi escrito em 08/10/2008 por Valdir Bianco, advogado da cidade de Orleans - SC. Dr. Valdir Bianco afirma ainda a exatidão da data do avistamento pelo fato do acontecido ter sido registrado no diário de Germano Redivo, que estava presente na viagem que levaria ao avistamento.
"Era 17 de Dezembro de 1971, uma sexta-feira. Germano Redivo, à época escrivão do Cartório Cível da Comarca de Orleans, eu , e Roberto Cruz, tínhamos compromissos em Braço do Trombudo, na região de Rio do Sul. Por volta das 02h30, chegou Paulino Alberton, motorista de táxi que ia nos levar. O carro, um Ford Corcel vermelho, do ano, um carrão naqueles tempos. Partimos de Orleans em direção à Serra do Rio do Rastro, hoje Rod. SC-438. Desnecessário dizer-se que a sinuosa estrada não era asfaltada, estreita, sem refúgios e proteção nas laterais.
Conversa-vai, conversa-vem, passamos a vida do próximo em dia, na verdade era pra disfarçar a tensão e medo de olhar de soslaio àquela escuridão dos precipícios e, de súbito, emergimos da úlyima curva com um grande e indisfarçável suspiro de alívio. Desconfortável mesmo era o forte zumbido nos ouvidos face a diferença da pressão atmosférica, enfim, galgamos a altitude média de 1.450 metros.
Passamos pelo local onde à esquerda hoje há um quitanda que comercializa produtos regionais e salames de metro. Deixamos para trás também a estreita e pedregosa estradinha que adentra às propriedades campesinas da esquerda, e, nesse instante, ficamos calados, atônitos! Paulino, o taxista, foi o primeiro a falar com a voz entrecortada: Um caminhão vindo pelo campo!? Que luz forte, fluorescente!" Alguém complementou: "Mas lá não tem estrada, ele vem flutuando pela encosta do campo, rasante, mal desviando das pedras que sobressaem à pastagem!" Nesse momento, as luzes do objeto apagaram-se. A encosta do campo é a que fica à esquerda da cusrva onde começa o terreno do Hotel Fazenda Serra do Rio do Rastro. Paulino estava terminando de passar pela curva que converge à direita e seguiu vagarosamente, trêmulo. Olhei para o Seiko do pulso, marcava 04h00. Depois de uma profunda inspiração, voltei a falar: "Caminhão ou carro, coisa nenhuma! Não fazia ruído, ninguém ouviu ronco de motor, e as luzes eram muito fortes, não deixaram ver de que objeto ou máquina vinham". - De fato, ninguém de nós conseguiu definir o formato do objeto e tampouco algum ruído emitido por ele. As luzes, lembro-me bem, eram branco-fluorescentes com tom levemente azulado, partiam de dois faróis distantes um do outro uns dois metros, lançavam luz prateada sobre a imensidão do campo, realçando as verdejantes ondulações como em filmes de efeitos especiais.
Ao chegarmos em frente à primeira entrada do Hotel Fazenda Serra do Rio do Rastro (no sentido que seguíamos, fica uns 200 metros antes da atual), olhamos à direita e sobre a Serra e seus peraus, "aquela coisa" começou a piscar com seus faróis a intervalos de uns cinco segundos, seguindo no sentido Sul-Norte, até perdermos de vista, face os declives e o distanciamento que a estrada nos impunha pelo seu trajeto.
Como a viagem era longa e já não se tinha do que falar, nada melhor que ouvir o velho e bom companheiro, o rádio. Como não poderia ser diferente, a programação matinal das rádios daquelas paragens, é pura música tradicionalista dos pampas, música gaudéria com muita gaita ou " acordeona". Mas, lá pelas tantas, já dia, quando a programação não mais era tradicionalista, uma rádio, creio que da cidade de Lages, que tocava no momento Roberto Leal, entrou no ar um noticiário informando que por volta das cinco horas da manhã em São José do Cerrito foi visto um objeto não identificado e mencionou ter visto em outra localidade em certa hora, detalhes que não mais recordo. O que chamou atenção naquele noticiário, e comentamos durante a viagem, é que as horas mencionadas foram posteriores ao nosso avistamento às 4 horas da madrugada, deduzindo-se que, da "Boca da Serra", em Bom Jardim da Serra, o OVNI seguiu para outras regiões."
Interessante.
ResponderExcluirAcho que dever uma experiência bem peculiar avistar um ovni.
Curioso por mais relatos!
Aquele abraço!
http://arfh-arfh.blogspot.com
Impressionante!
ResponderExcluirA casuística ufológica em Rio Fortuna é extremamente rica, e relatos colhidos entre os agricultores remontam há mais de 60 anos. Há grande número de relatos de "bolas de fogo", naves metálicas de formato tradicional e cilíndrica, sondas, bem como luzes, avistadas individualmente ou em grupos. Objetos estranhos aparecem em fotos que tirei, sem que eu os tivesse percebido. Tenho entrevistado as pessoas e digamos que chegaria a 30 a 50 % das famílias, dependendo da região.
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