Ufos não existem. Então este avião bateu “no nada”
e amassou.
Claro que o título deste post é uma
piada provocativa que aqueles que defendem com absoluta convicção e veemência
que (ufos) objetos voadores não identificados, não existem além de delírios,
mentiras e viagens de ácido de desocupados.
Se eles estiverem
certos e ufos não existirem, então vamos uma gumpice master aqui: Um avião
colidiu com o nada!
Um Óvni (objeto
voador não identificado) atingiu a ponta de um avião comercial na China, no
início desta semana, entre Chengdu e Guangzhou.
A aeronave estava a
uma altitude de 26 mil pés (oito mil metros) quando foi atingida pelo objeto
não identificado.
O incidente
aconteceu pouco após a decolagem. Ninguém ficou ferido e o avião conseguiu
pousar, segundo a imprensa local.
Bom, vamos pensar
melhor sobre o caso. Há muitos casos de aeronaves “atropelando” aves,
como garças, gansos migratórios, urubus… Isso é relativamente comum na aviação
comercial, e em alguns casos chega a dar tragédia, pois como o avião vai muito
mais rápido que a ave, o impacto equivale a disparar um frango com um canhão
sobre a cabine de um jato. Quando o avião é fabricado com estrutura leve, que é
o caso de muitos jatinhos, a desgraça é bem grande, pois o impacto chega a
abrir fendas na fuselagem, o que pode até mesmo derrubar o avião.
No caso deste avião
comercial, podemos ver que o impacto deve ter sido absurdamente violento para
afundar o bico da aeronave desse jeito, até porque, quem entende um mínimo de
design e materiais sabe que essa conformação cônica do bico gera uma
resistência fortíssima. Entender isso é fácil. Pegue um ovo e aperte-o em sua
mão pelas duas pontas. Você vai ver que precisa fazer quase dez vezes a força
necessária para estourá-lo pelas pontas do que se apertá-lo pelo meio. Isso
porque a forma do ovo funciona como o bico do avião, dispersando igualmente a
energia, o que lhe confere uma ENORME resistência.
Some a isso que num
avião essa parte é exatamente planejada para ser ainda mais resistente, já que
ela é uma extremidade da aeronave que esta sujeita a impactos naturais causados
por eventuais sinistros de taxiamento. O bico e as pontas das asas são as áreas
mais sujeitas a bater nas coisas, e por isso são sempre bem reforçados.
No caso dos aviões, o bico costuma abrigar o sistema de radar de vôo.
Observando a foto
do bico amassado, podemos ver que para que ele entrasse numa morsa desse
jeito, o avião bateu em alguma coisa que estava a oito mil metros, talvez até
em deslocamento no mesmo vetor da aeronave, pois se a coisa estivesse parada, o
impacto provavelmente seria maior do que foi, já que podemos ver que o acidente
nem arrancou pedaços, mas foi forte o suficiente para afundar o bico.
O que é bastante
estranho e peculiar nas fotos deste acidente é que alguns elementos parecem
estranhos pra mim, (eu sou leigo, não sou perito em acidentes com aeronaves).
Não tem sangue, nem
penas, nem tripas agarradas a fuselagem;
Não há um indício
de ponto de contato (a parte que efetivamente bateu no avião) no centro da
morsa. Mas há nas bordas e isso é BEM estranho, e indica que ele
possivelmente bateu numa coisa grande, e minha suspeita é que tenha o tamanho
de um carro;
Não há indício de
tinta de outra cor no bico uniformemente pintado de branco. Isso indica que ele
bateu num objeto sem tinta, o que elimina ainda mais as chances ele ter batido
em outro avião (descontado o fato de que um avião ao ser atropelado por outro
certamente iria cair e explodir no ar, e os dois iriam para o saco, e isso
implicaria obrigatoriamente na destruição completa da frente deste avião)
Se ele tivesse
batido num meteorito, o objeto similar entrando na atmosfera iria produzir uma
marca de queimado e de impacto ao redor do ponto de contato, além de
garantidamente destruir a pintura e a chapa de aluminio compósito no ponto do
contato, o que não ocorreu.
A morsa
produziu um formato ovóide na ponta do avião, afundando-0. O afundamento foi
curiosamente uniforme. Isso me leva a pensar que o bico do avião bateu numa
forma arredondada e não numa ponta, já que uma ponta produziria um ponto
central ao redor do qual a lataria iria se deformar. O efeito na superfície
seria parecido com uma cratera. Já neste caso, parece que o bico pegou alguma
coisa tão uniforme que dividiu a carga do impacto uniformemente, produzindo uma
barriga negativa com a forma do objeto original. Isso seria quase que como uma
operação booleana de subtração na ponta da aeronave. Eu peguei meu 3d aqui e
desenhei mais ou menos como pode ter sido (sem nenhum requinte técnico de
dimensão nem nada, só como caráter ilustrativo):
O
avião normal
Ele
bate no “objeto desconhecido” que calculei sendo mais ou menos do tamanho de
um carro ou um pouco maior
O
impacto causa um afundamento da chapa de material compósito do bico do avião
O
“objeto do Juca” é jogado longe
O
avião volta com o afundado no bico e com os passageiros assustados.
Outra questão que
levanto é se uma ave pode voar a oito mil metros de altura. A resposta é sim.
Um abutre
encontrado nas planícies e nos desertos do continente africano, numa vasta área
delimitada por países como Eritréia, Sudão, Tanzânia e Guiné é recordista em
altitude de vôo. Ele atende pelo nome científico de Gyps rueppellii e já
foi visto voando a incríveis 11 278 metros. Você pode estar se perguntando: mas
que maluco conseguiu flagrar a ave nessa altitude? Simples: um desses
abutres colidiu, no dia 29 de novembro de 1973, com um jato comercial que
passava sobre Abidjan, na Costa do Marfim. O Gyps rueppellii pesa até 6,5
quilos e tem uma envergadura de 2,4 metros. Graças à grande abertura de suas
asas, ele consegue planar durante horas e pegar correntes de ar quente que o
levam sempre para cima. A ave, chegada a uma boa carcaça, tem uma excelente
visão e é capaz de encontrar objetos de até 15 centímetros distantes a 2 500
metros! Outro recordista de vôo nas alturas é o ganso-indiano (Anser indicus),
capaz de atingir 9 mil metros. Ele já foi avistado voando acima do monte
Everest, que alcança a marca de 8 848 metros. Os gansos-indianos passam o
inverno no nordeste da Índia, ao nível do mar, e migram para os lagos do
Tibete, onde chocam seus ovos. No meio do caminho, precisam atravessar a gigantesca
cordilheira do Himalaia e por isso voam tão alto. Para suportar a falta de
oxigênio do ar rarefeito das grandes altitudes, essas duas espécies de aves têm
um metabolismo acelerado, que produz muita energia em pouco tempo. Além disso,
seus aparelhos respiratórios permitem que elas tenham ar nos pulmões o tempo
todo. fonte
Pela lógica, o
acidente com uma ave é o mais provável, né?
Bem mais provável que atropelar os amigos do Juca pelo menos é. Digo isso até porque se pararmos para pensar numa tecnologia capaz de criar um disco voador ou aparelho assemelhado, deve ter um desenvolvimento tecnológico que o permita uma manobra evasiva em caso de colisão.
Bem mais provável que atropelar os amigos do Juca pelo menos é. Digo isso até porque se pararmos para pensar numa tecnologia capaz de criar um disco voador ou aparelho assemelhado, deve ter um desenvolvimento tecnológico que o permita uma manobra evasiva em caso de colisão.
No entanto, um acidente
com ave o bico do avião fica assim:
Compare esta
imagem com a foto do bico do acidente.
Note que está
limpo, não há indicio de impacto central, nem pedaços do que quer que seja. Há
sim, arranhões próximas as arestas da curva onde ocorreu o impacto, indicando
que algo bateu e RASPOU ali, seguindo pela lateral esquerda como desenhei no
3d.
Então, se não foi
numa ave, no que esta porcaria bateu?
Eu não sei. Não
tenho essa resposta. O que eu me lembro ao ver isso é de uma conversa de duas
horas que tive com um controlador civil de trafego aéreo que me deu uma carona
e me contou (sem sequer imaginar que eu pesquisava ufologia) duas horas de
casos assombrosos envolvendo pilotos que se defrontaram com o desconhecido nos
céus do Brasil. Essa carona épica, a melhor da minha vida, permitiu que ele me
contasse o caso de um piloto de jato comercial que relatou estar vindo de
encontro com uma bola enorme de luz. O treco não estava no radar. A Torre
mandou subir. O cara subiu. A “coisa” subiu junto. E continuou vindo para cima.
Era muito forte seu brilho e o piloto jurava que se tratava de um avião com os
faróis ligados vindo para cima. Temendo o pior, os controladores mandaram
descer. O cara desceu e a coisa fez o mesmo. Não aparecendo no radar, os
controladores pensaram se o piloto não estava surtando. O que ele me disse é
que o piloto começou a chorar no radio, como um bebê quando a coisa fez uma
manobra inimaginável a apenas dois metros do impacto com o avião e subiu num
vôo tresloucado, desaparecendo em seguida. Todos os operadores do vôo na cabine
viram.
Então, o que esse
cara me disse (em um numero enorme de casos, onde um inclusive se referia a uma
coisa do tamanho de um jipe, toda prateada que desceu do ceú e pousou lá
na cabeceira da pista de aterrissagem do aeroporto por três vezes, decolando e
sumindo no céu sempre que uma equipe era deslocada para lá) isso interrompeu o
trafego no aeroporto, causando um puta transtorno. O caso quase produziu uma
intervenção militar) é que os pilotos não raro passam uns apertos fodas nos
céus.
Há muitos casos interessantes
envolvendo aviões comerciais e Ufos. Alguns destes acontecimentos tornaram-se
clássicos na Ufologia Brasileira e até mundial, como o episódio acontecido com
um avião da VASP, em 08 de fevereiro de 1982 – o
famoso Vôo 169.
Era alta madrugada
quando a tripulação do Boeing 727 que ia de Fortaleza (CE) para São Paulo (SP)
deparou-se com um objeto brilhante do lado esquerdo da aeronave. O comandante
Gerson Maciel de Britto, um experiente piloto que acumulava 26 mil horas de vôo
à época do incidente, contatou o Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de
Tráfego Aéreo (Cindacta) para informar o fato e pedir sua confirmação. O UFO
seguiu o avião da empresa paulista desde Petrolina (PE) até o Rio de Janeiro,
apesar do mesmo ter feito escala em Belo Horizonte (MG). Britto não obteve do
Cindacta, em sua primeira tentativa, confirmação da presença daquele intruso na
área de sua rota – apesar de outros Boeings voando próximos estarem observando
o mesmo fenômeno. No entanto, após alguns minutos, foi o Cindacta que contatou
o avião da VASP para informar ao comandante que finalmente estava detectando o
UFO em suas telas de radar.
Ainda assim, Britto
não recebeu qualquer informação de como haveria de proceder diante daquela
situação. Segundo ele, a cabine de comando foi tomada por uma luz azulada,
instante em que a tripulação pôde ver bem de perto o perfil do UFO. O notável
neste episódio – e algo inédito na casuística ufológica – e que o comandante
tentou estabelecer contato telepático com os eventuais tripulantes do estranho
objeto. “Quando mentalizava alguma forma de contato, o UFO aproximava-se e até
passava à frente do 727,” declarou Britto. “Sem, no entanto, colocar em risco a
segurança do vôo,” completou.
O comandante também
tomou outra atitude inédita num caso deste gênero: acordou e convocou todos os
passageiros a bordo – em torno de cem – a observarem a enigmática nave e
testemunharem junto à tripulação o que se passava. O caso teve enorme
repercussão nacional e mundial. Mas um mês depois desse acontecimento, o
comandante viu ainda outros dois objetos enquanto percorria exatamente a mesma
rota – embora não por tanto tempo como na primeira vez. De acordo com Britto,
os objetos nesta ocasião estavam em direção contrária ao seu avião, sendo
primeiramente observados no radar de bordo. Passaram pelo Boeing em alta
velocidade, mas mesmo assim pôde-se perceber que ambos tinham formato circular.
De repente, os objetos surgiram novamente, só que em velocidade mais baixa e no
mesmo sentido da aeronave, para depois desaparecerem. O Cindacta, entretanto,
não registrou nada em seus radares – ou não admitiu tê-lo feito. Ocorrências
como as do comandante da VASP, atualmente aposentado, acumulam-se nos arquivos
da Aeronáutica Brasileira – a maioria sendo mantida como confidencial.
Depoimentos de
pilotos que viram UFOs acompanhando seus aviões crescem de maneira
significativa, e quando são relatados estimulam outros profissionais a também
virem à público descrever experiências igualmente extraordinárias. Neste
processo de feedback acaba-se descobrindo fatos que aconteceram há vários anos
e até décadas. Em 1987, por exemplo, outro Boeing 727 da VASP foi seguido por
um objeto discóide quando sobrevoava a cidade de Recife. Outro avistamento
bastante interessante – e até perigoso – ocorreu em 02 de maio de 1989 com o
piloto Manoel Luiz Christovão. Ele disse que levava um casal de passageiros da
cidade de Iguatemi (MS) para Arapongas (PR), quando avistou uma enorme luz
circular de cor verde, que parecia flutuar a aproximadamente 100 m do solo.
Christovão contou que nesse momento estava a cerca de 10 km do Aeroporto
Municipal de Alberto Bertelli, na localidade de destino.
O piloto entrou em
contato com uma outra aeronave que estava na cabeceira da pista, perguntando ao
comandante se ele sabia o que era aquela esfera luminosa. Curiosamente, o
piloto disse que não estava vendo nada. Christovão permaneceu em sua rota para
efetuar o pouso, sendo que o UFO posicionou-se à sua frente. Ele percebeu então
que seu avião iria se chocar com a luz e tentou realizar algum tipo de contato,
mas foi em vão. Diante disso, o piloto teve que fazer uma manobra bastante
arriscada na tentativa de evitar a colisão. Para sua surpresa, no entanto, ao
terminar aquele movimento o UFO estava novamente diante dele. Apesar de várias
tentativas, Christovão não conseguia se livrar do objeto. “Cheguei a conclusão
de que eles podiam ler meus pensamentos, pois se posicionavam à minha frente
antes de eu terminar cada manobra que realizava,” explicou o piloto. Para
tentar acabar com tal situação, Christovão posicionou o avião para realizar o
pouso, iniciando a descida à pista – mas o UFO se mantinha imóvel logo adiante
da aeronave, sem fazer qualquer ruído. Entretanto, quando a colisão já era tida
como certa, o objeto adotou alta velocidade e desapareceu em direção leste. As
manobras para desviar da esfera de luz duraram aproximadamente 10 minutos. fonte
Ainda se tratando
de estranhas colisões de aviões com objetos misteriosos nos céus, é impossível
não citar o fabuloso e trágico caso Valentich.
Teria sido este um
caso do avião chinês somente mais um caso de colisão com um ufo? Poderia ter
sido um drone militar? Talvez. Mas um drone teria que deixar marcas similares
as da colisão com outro avião, como raspa na tinta, e o drone teria que ser
destruído no impacto contra um avião deste tamanho.
Não sei… Mas acho
que isso também é uma possibilidade. O que eu sei é que o “nada”, o “delírio”,
a “imaginação fértil” não amassam avião.
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